Jogo de sombra
Senhora de gostos caprichosos
Mulher de gestos gastos
Tão cedo a vista se acostuma
Logo transmuta-se em cores de esperança
Acolhe a vida cotidiana como uma mãe
Sob a luz, canta com as vozes alheias
Pedra ante pedra
Tic toc
Aceleradores
Tic toc
Passarinho não!
Sapatinhos tic toc
São vozes roubadas
Não te engana, a bicha é fera
É mais tarde que se vê direitinho
Corujas, grilos, tic tocs rapidinhos
Namorados e namoradas
Às vezes sem amor algum
Sereno úmido e brilho amarelado de sóis artificiais
Nada mais poético que luz de lua no asfalto molhado
Tem pouca gente, porém mais encanto
Abriga loucos, poetas, andarilhos, vagabundos, putas, etc... Submundo, dizem
Todos um dia recorrem ao submundo, vá lá!
Os ratos correm pelas veias e pela pele escura
Escuro que esconde sujeira ao mesmo tempo em que amplia
Jogo de sombra
Medo da própria sombra
Ilusão convincente de um espaço transportado em seu próprio tempo
Todo dia, tic toc
À noite a rua tem voz própria
Logo transmuta-se em cores de esperança
Acolhe a vida cotidiana como uma mãe
Sob a luz, canta com as vozes alheias
Pedra ante pedra
Tic toc
Aceleradores
Tic toc
Passarinho não!
Sapatinhos tic toc
São vozes roubadas
Não te engana, a bicha é fera
É mais tarde que se vê direitinho
Corujas, grilos, tic tocs rapidinhos
Namorados e namoradas
Às vezes sem amor algum
Sereno úmido e brilho amarelado de sóis artificiais
Nada mais poético que luz de lua no asfalto molhado
Tem pouca gente, porém mais encanto
Abriga loucos, poetas, andarilhos, vagabundos, putas, etc... Submundo, dizem
Todos um dia recorrem ao submundo, vá lá!
Os ratos correm pelas veias e pela pele escura
Escuro que esconde sujeira ao mesmo tempo em que amplia
Jogo de sombra
Medo da própria sombra
Ilusão convincente de um espaço transportado em seu próprio tempo
Todo dia, tic toc
À noite a rua tem voz própria